domingo, 31 de outubro de 2010

Lição de felicidade!



Foi num dia desses. Eram dois irmãos vindos da favela. Um deles deveria ter cinco anos e o outro dez. Pés descalços, braços nus. Batiam de porta em porta, pedindo comida. Estavam famintos. Mas as portas não se abriam. A indiferença lhes atirava ao rosto expressões rudes, em que palavras como moleque, trabalho e filhos de ninguém se misturavam.

Finalmente, em uma casa singela, uma senhora atenta lhes disse: Vou ver se tenho alguma coisa para lhes dar. Coitadinhos. E voltou com uma caixinha de leite. Que alegria!

Os garotos se sentaram na calçada. O menor disse para o irmão: Você é mais velho, tome primeiro... Estendeu a caixa e ficou olhando-o, com a boca semiaberta, mexendo a ponta da língua, parecendo sentir o gosto do líquido entre seus dentes brancos. O menino de dez anos levou a caixa à boca, no gest o de beber. Mas, apertou fortemente os lábios para que nenhuma gota do leite penetrasse. Depois, devolveu a caixinha ao irmãozinho: Agora é a sua vez. Só um pouco, recomendou. O pequeno deu um grande gole e exclamou: Como está gostoso. Agora eu, disse o mais velho. Tornou a levar a caixinha, já meio vazia, à boca e repetiu o gesto de beber, sem beber nada. Agora você. Agora eu. Agora você.

Depois de quatro ou cinco goles, talvez seis, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, esgotou o leite todo. Sozinho.Foi nesse momento que o extraordinário aconteceu. O menino maior começou a cantar e a jogar futebol com a caixinha. Estava radiante, todo felicidade. De est?mago vazio. De coração transbordando de alegria. Pulava com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas grandiosas sem dar importância.

Observando aqueles dois irmãos e o Agora você, Agora eu, nossos olhos se encheram de lágrimas.Que lição de felicidade! Que demonstração de altruísmo! O maior, em verdade, demonstrou, pelo seu gesto, que é sempre mais feliz aquele que dá do que aquele que recebe.

Este é o segredo do amor. Sacrificar-se a criatura com tal naturalidade, de forma tão discreta, que o amado nem possa agradecer pelo que está recebendo.

Enquanto os dois irmãos desciam a rua, cantarolando, abraçados, em nossa mente vários ensinos de Jesus foram sendo recordados.

Fazer ao outro o que gostaria que lhe fosse feito.

O óbolo da viúva.

Amai-vos uns aos outros...

Perdoai, perdoai sempre.. nunca guardar raiva e nem rancor daqueles próximos a ti.

Abre teu coração ao amor, a alegria, a concórdia, a paz.

Que a paz, o perdão e o amor estejam sempre presentes em teu coração.

Coloca, nas janelas da tua alma, o amor, a bondade, a compaixão, o perdão, a ternura para que alcances a felicidade. Amando, ampliarás o círculo dos teus afetos e serás, para os teus amigos, uma bênção. Faze o bem, sempre que possas. E, se a ocasião não aparecer, cria a oportunidade de servir, de perdoar, de alegrar teu próximo. Deste modo, a felicidade estará esperando por ti.

 
Recebido por e-mail

terça-feira, 19 de outubro de 2010




" De agora em diante, faça com que todas as suas ações, reações, pensamentos e emoções sejam baseados no amor. Desenvolva seu amor-próprio até que o grande sonho que é a sua vida se transforme de medo e drama em amor e alegria."

(Dom Miguel Ruiz)

domingo, 17 de outubro de 2010



"Faça todas as coisas criativas, faça o melhor a partir do pior - isso é o que eu chamo de arte. E se um homem viveu toda a vida fazendo a todo momento uma beleza, um amor, um desfrute, naturalmente a sua morte será o supremo pico no empenho de toda a sua vida.

(...) sua morte não será feia como ordinariamente acontece todo dia com todo mundo. Se a morte é feia, isso significa que toda a sua vida foi um desperdício. A morte deveria ser uma aceitação pacífica, uma entrada amorosa no desconhecido, um alegre despedir-se dos velhos amigos, do velho mundo."

( Osho )

quarta-feira, 13 de outubro de 2010


Muitas vezes, injustamente, reclamamos dos fatos que nos rodeiam, sem percebermos que eles são só consequências de atos que tomamos num determinado momento da nossa vida.

Vale sempre perceber que a pessoa responsável pela virada, pela mudança, pela felicidade, não é aquela que está para chegar, mas aquela que sempre esteve ao nosso lado, NÓS MESMOS.

Felizes somos nós, e poucos se dão conta disso, que podemos a cada novo dia, assim como o sol, recomeçarmos uma nova jornada de uma maneira diferente, seja com um  olhar menos amargo sobre determinada situação, ou tentando perceber que novas cores aparecem ao nosso redor num florido de uma árvore que sempre esteve em nosso caminho e nunca percebemos, seja pela alegria de uma criança que assim se faz com coisas tão simples que já nem nos comovem mais.

É preciso que estejamos sempre conscientes para o momento presente, para que não se perca com a pressa momentos com pessoas que amamos e acima de tudo, momentos que deixamos de viver conosco mesmo.

Lindos momentos a todos! Lembrando apenas que eles dependem muito, muito de nós mesmos!!!

Beijos carinhosissimos a todos!!!


terça-feira, 12 de outubro de 2010




"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

(Clarice Lispector)

domingo, 3 de outubro de 2010

Drops de Paz


"Aqui vai uma historinha. Um dia, aconteceu esta competição entre o sol e o vento. "Quem é mais poderoso?"O vento disse: "Eu sou mais o poderoso. Eu posso assoprar." E eles fizeram um pequena competição. Então viram um cara andando pela estrada, e o vento disse: " Quem conseguir tirar a jaqueta dele ganha. Quem conseguir fazer isso é o mais poderoso."

E o sol disse: " Sabe, como você é o único que pergunta quem é o mais poderoso, então você começa." E o vento começou a soprar e enquanto soprava, foi ficando mais frio e mais frio. E o homem se agarrava com mais força a sua jaqueta. E o vento soprou mais e ele segurava mais ainda na sua jaqueta e o vento continuava a soprar. Finalmente o vento desistiu.

Agora era a vez da virada do sol. E o vento disse: " E agora, eu gostaria de ver como você vai fazer." E o sol disse: " Fácil. Veja."

E o sol brilhou, e ficou mais quente, e mais quente e quando tinha ficado muito quente, o cara tirou a jaqueta.

Nós possuímos algumas naturezas. Nós todos podemos nos tornar zangados, mas ninguém gosta da raiva. Nós todos podemos ficar tristes, mas ninguém gosta da tristeza.

De todas as qualidades que você tem, considere só uma delas. Só uma.

E essa qualidade é que você não consegue aguentar a dor.

Alegria? Para ela não tem limites.



( Prem Rawat )

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...