quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Nem sempre 80






Hoje estava conversando com uma amiga do trabalho, em nosso horário de almoço, e comentamos sobre o comportamento de algumas pessoas que vivem sempre na expectativa de conseguir apenas o máximo da vida. Para elas não existe a expressão 8 ou 80, como se diz no dito popular, para elas é sempre 80. Em nossas conjecturas sobre a vida, analisávamos o quanto esse tipo de comportamento é prejudicial à pessoa, afinal se somente o máximo da vida lhe traz alegrias - e bem sabemos que a vida não é feita de 'máximos' - as frustrações acabam sendo sua constante companhia.

Acredito que devemos sim, buscar o melhor para nossas vidas, mas isso não deve significar de modo algum uma condição para atingirmos a satisfação e/ou a felicidade. Não estou condenando quem almeja algo mais, acho isso saudável enquanto crescimento pessoal e as pessoas precisam evoluir sim, mas não só materialmente. Muito do que vemos hoje, na sociedade do 'ter' preterindo o 'ser', é um exército de pessoas frustradas e revoltadas que acreditam que possuir algo material é não só status de sucesso, mas garantia de felicidade. E isso, é sinceramente muito triste, e a meu ver, também preocupante.

Cuidemo-nos para não sermos atingidos por essa 'pseudo felicidade'. Estejamos sempre atentos às pequenas coisas que nos são proporcionadas todos os dias. Lembremo-nos que a vida nem sempre é feita apenas de 80's, mas que os 8´s virão e que não há mal nenhum nisso. Precisamos entender e aceitar que a vida é feita de todos os momentos que temos e por isso, devemos vivê-los da maneira mais sábia possível.

Vivamos o momento presente. Aproveitemos plenamente o nosso tempo de viver!

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