Cotidiano

Em minhas andanças por todos os dias, percebi que uma cena me incomoda profundamente: pais e filhos que estão juntos e permanecem incomodamente calados, como se ignorassem a presença de um e de outro, ou indo até mais profundamente, como se tivessem que suportar-se.

Sempre reparo essa situação, talvez por não ter filhos, de um desconforto entre pai/mãe e filho/filha. Não importa a combinação, também já presenciei isso como filhos de diversas faixas etárias, esse tipo de mudez persiste para qualquer delas. 

Acho que desentendimentos entre pais e filhos sempre haverá, mas é certo também que quanto mais diálogo menos atritos haverá. Não sentir-se acolhido e protegido pelos pais, pode desencadear uma revolta que lá na frente voltar-se-á contra os próprios pais que certamente nem lembrarão mais desse tempo ignorado de atenção aos seus filhos.

A palavra de 'ordem' ainda é AMOR , somado a todos os seus derivados, pois educar exige paciência, perseverança, tempo, cuidado, atenção...

Pais, não ignorem esse sentimento tão grandioso que é o AMOR, e acrescido a ele todas as ações necessárias para que isso seja a diferença na vida de seus filhos.

Lembrem-se sempre daquela máxima de colocar-se no lugar do outro: como você gostaria de ser tratado ?

Cuidado, isso não é uma ameaça, mas apenas um alerta: A SEMEADURA É LIVRE, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA!!!

Pensemos nisso, sempre é tempo de mudar!!!

Sempre é TEMPO DE VIVER!!!

Caminhante

"Caminhante, são teus rastros o caminho e nada mais; caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar.

Ao andar faz-se o caminho, e ao olhar-se para trás vê-se a senda que jamais se há de voltar a pisar . 

Caminhante não há caminho, somente sulcos no mar."

(Antonio Machado - poeta espanhol) 

A máxima sobre a vida é que um dia iremos morrer. Essa é a grande certeza que temos sobre o nosso destino. Daqui em diante, as variações ocorrem de acordo com as crenças de cada um: se há outra vida, se iremos para o céu, ou para o inferno, se voltaremos para viver uma outra vida... enfim, é o que se diz e é o que ouvimos.

Mas o meu questionamento sobre esse assunto é sob um outro prisma: se é certo que estamos morrendo um pouco a cada segundo que passa, por que essa 'morte' tem que ser tão cheia de ressentimentos, de mágoas, de revoltas ? Sim, porque da maneira como muitas pessoas vivem, não se pode falar de viver,  mas sim de morte gradativa. Na minha maneira de enxergar a vida, isso não é viver, isso é morrer aos poucos.

Viver é poder alegrar-se com o que se tem e não apenas almejar o que não se tem e passar o tempo lamentando por isso. Viver é gostar de si mesmo e aceitar-se como realmente é. Viver é respeitar o outro exatamente como gostaríamos de sermos respeitados. É olhar a vida de frente e acreditar que as coisas podem e devem melhorar. É ter coragem de enfrentar um problema ou um desafio com garra e vontade.

Percalços todos temos, dias tristes e estressados também. Momentos difíceis existirão, mas não se pode deixar que isso tome conta de toda uma vida.

Que tenhamos sempre a clareza para vivermos a vida que realmente merecemos viver.

Vida Vivida

Pais e Filhos

Nesse tempo longe do blog deixei de postar muitas coisas bacanas que vi e li.

Como andei falando sobre uns filmes que assisti ultimamente, não poderia deixar de falar sobre este, que é extremamente bonito e sensível.

Trata-se de uma drama vivido por duas famílias, no Japão. Duas crianças foram trocadas na maternidade e seis anos depois isso é revelado aos pais, pela administração do hospital.

O assunto é bem polêmico e bastante atual; cria-se um dilema sobre a decisão a ser tomada: por um lado consideram os vínculos que foram estabelecidos com a criança que criaram acreditando ser suas, por outro lado convivem com a ideia de ter seu filho de sangue vivendo com outra família, com outros valores e até mesmo outra condição social e financeira.

Enfim, vale muito a pena assistir e aconselho estarem com uma caixinha de lenços do lado! :)

Boa semana a todos!

Tempo de problemas técnicos

Ei, pessoal!
Quanto tempo que não escrevo nesse espaço tão querido para mim, mas como diz o título dessa postagem estava com problemas técnicos aqui em casa.
Parece brincadeira, mas desde o dia 24 de janeiro, quando teve uma mega tempestade aqui em São Paulo, que o meu computador está pa-ra-do!
O mais incrível é que ele passou pelas mãos de umas 4 pessoas entre técnicos da Net e técnicos do micro. Era um tal de dizerem na net que o problema era na máquina e o técnico de informática dizer que o problema era na conexão.
Por fim, a última menina que atendeu, a Mary, que conseguiu a proeza de restabelecer o problema do computador.
Valeu Mary, por eu conseguir voltar a usar o micro e poder voltar a postar!!!